O rádio de enfeite não passaria,
Passarinho perderia o piar,
Cacarejos se tornariam cacarecos
De um triste galo quando visse o sol raiar.
O amor sem “eu te amo”
A poetisa pouco enfática,
A TV menos dramática.
O “adeus” resumido em um olhar.
Sem lamento, sem pranto nem barulho,
No entanto sem cantar.
Não teria vitrola, tagarela, repenique, grafonola, nem batida na panela.
Não existiria protetor auricular.
O som sem sentimento é presságio do silêncio.
Breno de Assis
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
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