Que saudade do frio.
De sentir a brisa da manhã
e abraçar o cobertor com tanto amor,que o travesseiro, enciumado, se põe macio.
Saudade de tomar chocolate quente.
Tronco vergado, nariz meio amorangado,
copo envolto por todos os dedos
e o tato um tanto falho pela lã presente.
No frio o coração esquenta,
as pernas começam a vibrar,
e os olhos conectados, mitigam o peito aflito:
"Hoje temos visita em casa, se prepara, que vou lhe usar"
Breno de Assis