domingo, 15 de agosto de 2010

Um Certo Poema

O auge é acústico.
O heterônimo sai de cena.
Surge a alma, o âmago.

Amores e amarguras expressados
através de melodia simples e leve.
Um sussurro tão forte,
quanto a morte de um ser amado.

As lágrimas, não se sabem se doces ou salgadas,
correm hora por prazer, hora sem querer.
E no desenlace do agradecimento
a euforia toma conta de tudo.

As mãos, palmadas em aplausos,
fazem pausas entre palmas e lenços
e é nesse momento em que fecham-se as cortinas,
ficando na lembrança "um certo poema".

Breno de Assis

Um comentário:

Nicole G. disse...

Muito legal seu blog!
Seus poemas realmente são muito boons!
Te seguindo :P
Beijão